O ensino de genética é considerado um dos mais difíceis na área de Biologia, estando atrás somente dos conteúdos abordados em Citologia. O ensino de genética apresenta um perfil de abstração, principalmente no que se refere a temas que envolvam hereditariedade, como o sistema ABO. Os termos científicos usados são de difícil compreensão para os alunos, pois não estão familiarizados com esses e, portanto, não conhecem o seu significado. Desta forma, o uso de jogos didáticos pode ser uma possível solução para estes problemas de ensino e aprendizagem. Jogos e outras atividades práticas servem como meio de estímulo para os estudantes, além de proporcionar a elaboração de conclusões e inferências sobre o conteúdo por estes, tornando as aulas prazerosas e dinâmicas. essa ferramenta pedagógica torna-se possível a exploração de "conceitos básicos e essenciais sobre os grupos sanguíneos de forma divertida" atraindo, assim, a atenção dos estudantes. Este trabalho fez parte do processo avaliativo da disciplina Prática de Genética Aplicada à Educação Básica, do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia campus de Vitória da Conquista, a qual propôs a elaboração de um recurso didático para o ensino de genética a partir de um diagnóstico realizado com professores do Ensino Superior e professores e estudantes do Ensino Básico. Portanto, o objetivo deste trabalho é apresentar o jogo didático onde pretende avaliar a forma que os alunos relacionam os conceitos de Genética do sistema ABO com situações cotidianas; bem como reconhecer as incompatibilidades e compatibilidades sanguíneas, aplicar conhecimentos sobre a Genética do Sistema ABO em situações hipotéticas e identificar as relações do Sistema ABO com um possível teste de paternidade.