Pensar em uma educação igualitária é algo que ainda está muito longe de verdadeiramente acontecer, mas é possível promover uma educação inclusiva por meio da afetividade fazendo com que o outro com suas limitações seja perceptível e acolhido. Este estudo e reflexão partem das experiências vividas na Escola Municipal José Estevam Neto, Riacho Fundo, Barra de São Miguel-PB entre os anos 2016 e 2017, e tem como objetivo mostrar a importância dos laços afetivos criados entre o professor e a criança com autismo. As experiências contadas são de uma criança com autismo, que com o passar do tempo se desenvolve e cria vínculos através da afetividade, por mais que no inicio seja complicado, a falta de conhecimento no assunto cria barreiras que impedem com que haja essa troca de afetividade. Partimos do pressuposto de que a criança com autismo é capaz de criar vínculos e aprender mais rápido quando se sente seguro e amado para realizar atividades. A afetividade no ambiente escolar contribui para o processo ensino-aprendizagem considerando uma vez, que o professor não apenas transmita conhecimento, mas também ouça seus alunos e ainda estabeleça uma relação de troca, essa troca deve ser permeada de afeto. O professor não precisa apenas ensinar o currículo, mas ensinar a amar, a ter empatia com o outro, e isso só se dá através da afetividade. Os resultados mostram que a afetividade tem papel importante nesse processo de ensino e aprendizagem e que o professor precisa compreender a necessidade de tratar a criança com autismo para além de um mero receptador de informações, mas interagir com afetividade para que a criança possa construir relações de confiança e construir assim aprendizagens cada vez mais significativas.