Nas provas das olimpíadas de química, independentemente do local, não é incomum o nível da primeira avaliação estar em um patamar demasiadamente acima do que se é esperado para uma prova que propõe avaliar os melhores dentro do nível do ensino secundário e, por vezes, acima até mesmo do técnico. Durante avaliação foi percebido que mesmo os alunos que tem um potencial para a área da química tiveram dificuldades, não por falta de interesse, foco ou empenho, mas sim porque o ensino que foi dado para esses estudantes ao longo de sua vida escolar não foi o suficiente para que eles tenham um nível competitivo interessante. Essa pesquisa foi desenvolvida por alunos da Universidade Estadual da Paraíba - UEPB, e teve como objetivo obter ideias das perspectivas dos discentes acerca da metodologia aplicada como preparação e realização das provas da Olímpiada Paraibana de Química (OPBQ), fazendo aplicação dos alunos quanto as aulas que foram ministradas a eles, seus professores e a prova a ser desenvolvida logo depois da preparação. Com os resultados desta pesquisa que foram obtidos, assim como no início dos trabalhos no período de inscrição dos alunos, foi averiguado, além dos objetivos primários da pesquisa, pode-se dizer que todos os alunos têm em comum é que nenhum deles possuía nenhuma experiência antes com as olimpíadas de química e boa parte deles se sentiram estimulado a estudar com a ideia de competir em uma olimpíada científica. Isto aumentou o foco dos alunos e, em certos casos, fez com que até alunos que não mostravam potencial ou mesmo interesse se destacassem devido a ter o estímulo de estar em um certame e o fato de ter uma razão clara para estudar além das atividades cotidianas da escola, como deveres de casa, e as provas semestrais.