O processo de escolha de gestores de escolas públicas, segundo Mendonça (2011), vem sendo uma questão motivadora para que pesquisadores/as se debrucem nas investigações empíricas sobre a gestão democrática na educação brasileira. Estes estudos vem se ampliando devido a importância da relação entre o processo eleitoral e a gestão democrática da escola pública que tem sido a bandeira de luta dos movimentos sociais das últimas décadas. É a partir de 1980 que vem se discutindo a questão da indicação de gestoresas escolares por meios políticos, problematizando a gestão democrática reduzida apenas a esse mecanismo, assim como as suas implicações como: Os métodos centralizadores de administração, a indicação política a pessoas que não possuem identificação com a escola. Portanto, o referido estudo tem por objetivo analisar por meios de documentos, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), aprovada em 1996, e a partir da revisão bibliográficas de alguns atores como Mendonça (2001), Silva (2007), Paro (1993), Mares (1983), como importantes fontes e embasamento teórico para a análise deste objeto de estudo. Assim, nos interessamos por abordar de que forma os mecanismos de escolha do/A gestor/a escolar pode influenciar no processo democrático de uma escola pública? a partir da reflexão aqui realizada, percebemos que os/as gestores/as e toda comunidade escolar devem ter consciência da importância da gestão democrática, levando em consideração as eleições diretas para cargo de gestor/A como um promotor da democracia, junto com um trabalho autônomo, participativo e descentralizado por parte da gestão educacional. Superando a ideia de uma gestão por indicação política, em que, o trabalho desenvolvido na escola esteja ligada aos interesses de lideranças políticas. Portanto, é importante estudos científicos que discutam as formas de acesso ao cargo de gestor/a escolar, contribuindo assim, com sinalizações para que se pense na importância do processo d escolha dos/as gestores/as escolares com a participação da comunidade escolar, como mecanismo de autonomia, promovendo com isto, uma instituição democrática.