A educação partindo dos princípios constituintes da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei esta 9394/1996, pressupõem-se uma vertente importante para o País sair do seu atraso cultural e adquirir condições de competitividade no cenário mundial. Porém, uma realidade distante, visto que a universalização da educação básica tem fracassado em seus objetivos inicias. Assim, para abordar os modelos de fracasso escolar e a exclusão social promovida por estes fracassos, partimos de pressupostos históricos, desde a universalização da educação básica, a garantia ao acesso e a permanência na escola pública e os padrões de qualidade obtidos após esta democratização. Através de números obtidos por indicadores sociais e Institutos de pesquisas, indagamos-nos sobre o papel cumprido por esta escola ou pelo desserviço prestado por esta. Pois, a quantidade de pessoas classificadas como alfabetizadas funcionalmente alcança 27 % da população investigada e revela uma manutenção de resultados obtido em 2011 no INAF Brasil. Nesta perspectiva, o objetivo maior desta pesquisa realizada através de revisão bibliográfica, foi investigar algumas linhas de pensamento que norteiam e permeiam a prática escolar na tentativa até os dias atuais, afim de responder o fracasso e suas implicações. Finalizamos este estudo, na tentativa de estabelecer um paralelo entre a subjetividade do fracasso advindo da escola e as consequências sociais colhidas pelos indivíduos através dele, uma vez que as injustiças sociais continuam aumentando, e se por um prisma temos o relevante aspecto histórico da universalização da escola pública sendo atenuado, por outro, os números alarmantes das mais diferentes pesquisas são preocupantes, no que tange a qualidade da educação que tem sido ofertada as camadas mais populares. Some-se a isto, a exclusão promovida pela escola não leva em consideração tratar apenas daqueles que estão fora do contexto escolar, outrossim, também daqueles que encontram-se matriculados, mas por sua vez, não logram êxito em sua trajetória. Desse modo, estamos próximos de perceber que também a escola pode estar a serviço da produção das desigualdades e exclusão social vivenciada por nós diariamente.