O presente texto tem por objetivo apresentar a experiência de uma pesquisa bibliográfica, realizada na disciplina de Teoria do Ensino de Língua Portuguesa, ministrada na Universidade Estadual do Ceará - UECE. Abordaremos o presente assunto a seguir. Os estudos da ciência Didática, iniciados por Comenius, ainda na idade média, promoveram ao ensino-aprendizagem diversas categorias de estudos, tendo uma com bastante relevância, a modalidade organizativa do tempo didático, que propõe o bom uso que o docente deve fazer a partir do plano e planejamento educacional. Dessa maneira, fazemos aqui o leitor refletir a prática docente em contexto capitalista, onde o trabalho não se ancora no fazer pedagógico qualitativo, mas em um fazer pedagógico quantitativo, no qual visa uma prática sem interação, pois muitas vezes os sujeitos alunos fazem parte somente do suposto aprender, pois o professor ministra o conteúdo sem preocupação em atingir o aprendizado dos alunos. Em contrapartida a isso, trazemos a prática pedagógica gerida em uma estrutura que a ciência didática recomenda, no qual todos fazem parte do processo de ensino-aprendizagem, onde o docente procura compreender a necessidade do aluno e o faz aprender dado conteúdo, através das diversas metodologias. Procurando um planejamento que seja respondido pelas leis e um plano que se adeque ao coletivo de alunos com também ao subjetivo de cada um, pois o processo de ensino-aprendizagem requer a interação entre aluno e conteúdo como aluno e professor. No sentido de atingir os objetivos propostos neste trabalho, adotou-se como fundamentação teórica, contribuições de estudos e pesquisas desenvolvidas por relevantes teóricos nas temáticas discutidas, Lessa e Tonet (2011), Fanchin (2006, p.119), Godoy (1995) e Tavares (2011) e Kochhann et al (2015). Face ao exposto, trazemos com essa pesquisa perspectivas reais e ideais para a formação docente como também para a atuação do professor, assim fazendo-nos refletir acerca da estrutura escolar.