O presente artigo busca estabelecer uma relação de consciência entre as políticas públicas estabelecidas pela base governamental e a relação que essas orientações estabelecem na sala de aula, através das práticas profissionais. A nossa pesquisa é de base teórico bibliográfica e busca compreender o papel do professor quanto a um posicionamento crítico-reflexivo diante das mudanças e envolvimentos que os norteamentos governamentais estabelecem na educação para alcançar suas metas políticas. A educação em sua multiplicidade de funções e espaços, precisa de uma base, algo a que se referenciar, no entanto é preciso considerar no processo de construção desse referencial as realidades sociais de cada região do nosso imenso país e a função glocal que cada ação educativa representa nas escolas e salas de aula. Uma posição pontua bem a educação em nossos dias, ela é responsável pelo desenvolvimento social, cognitivo e afetivo que se inseri no processo de ensino aprendizagem do indivíduo. Mas quanto da função da escola e de seus agentes formadores, a educação em sua base nacional tem cumprido? Escolarizar é promover um espaço de aprendizagens significativas para além de seus portões? Escolarização e Educação são caminhos diferentes. Não há como dicotomizar educação e escola, ambas são intrínsecas a formação discente, ambas estão arraigadas no processo de promover uma transformação nos saberes e nos fazeres não apenas dos alunos, mas de todos os envolvidos em seu processo. Desenvolver pesquisa em educação nos coloca a frente de ações que promovam em sua totalidade a transformação das práticas educativas, é nessa perspectiva que nos colocamos enquanto pesquisadores, agentes de transformação das nossas ideias a fim de promovermos uma consciência educadora que vá além dos referencias pré-estabelecidos e aplique-se aos espaços escolares como uma ferramenta nas mãos de professores-educadores.