A inauguração das novas instituições de ensino superior no Brasil tornou-se fundamental para o desenvolvimento das pesquisas nacionais. A evolução na ciência brasileira foi marcada pelo crescimento na quantidade de trabalhos científicos publicados e pela cooperação entre os pesquisadores no país. Embora ainda encontre dificuldades como a falta de investimentos, de tecnologias, deficiências na educação e o pouco estímulo à pesquisa, a produção científica nacional é bastante respeitada em diversas partes do mundo, sendo o Brasil considerado o país da América Latina com mais publicação de relevância científica de acordo a edição de 2015 da revista Nature Index. Ingressar em projetos de pesquisa durante a graduação possibilita o universitário adquirir experiências, alcançar novas linhas de estudo e destacar-se no competitivo mercado de trabalho, trazendo benefícios não apenas para carreira do indivíduo, mas principalmente para toda comunidade científica com o aprimoramento da qualidade das publicações. Com o intuito de analisar a importância do desenvolvimento científico para formação acadêmica e profissional dos estudantes, o presente artigo busca verificar se os discentes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) campus Vitória da Conquista se sentem de alguma maneira estimulados pelos docentes ou pela própria instituição de ensino a produzir trabalhos científicos e se os mesmo têm conhecimento sobre as oportunidades oferecidas pela instituição no que diz respeito à realização e publicação de trabalhos. Através da aplicação de um questionário online com os alunos do primeiro semestre do curso de Engenharia Civil e do primeiro e segundo semestres dos cursos de Engenharia Ambiental e Elétrica do campus, constatou-se que a maioria dos estudantes dos primeiros períodos já está envolvida em projetos e publicação de trabalhos científicos, como também grande parte mostra-se vocacionada para a área de pesquisa.