A educação é a base estrutural de toda construção de conhecimento do indivíduo desde sua infância, é a partir desse ensinamento que toda uma cultura é transmitida para o mesmo, que vive num meio social. Seja através da linguagem oral, gestual ou escrita a educação é retroalimentada de diversas formas no intelecto do ser humano. A educação emocional, por sua vez, é composta por laços dentro e fora do ambiente escolar, e que por vezes esses laços são feitos e desfeitos trazendo para o interior do individuo traços psicológicos que podem traumatizar ou ressignificar uma vida inteira dependendo do ambiente e estímulo do convívio. A violência simbólica também apresenta-se dentro e fora do ambiente escolar, ou seja, é o pivô de toda uma desestruturação emocional e deixa marcas por toda a vida caso este não venha a passar pelo processo da resiliência. O presente trabalho tem por objetivo traçar um estudo sobre as múltiplas maneiras de abordar e vivenciar a educação emocional no cotidiano escolar como forma de tratar as questões de violência simbólica, elencando desafios e perspectivas da temática. Também contemplar-se-á na abordagem, relatos de experiências de profissionais da educação atuantes nos ensinos: Infantil; Fundamental e Médio que baseiam suas práticas pedagógicas na desconstrução do processo de violência simbólica no âmbito escolar através da ressignifição das relações interpessoais. Para tanto, a metodologia da pesquisa apresenta-se de natureza qualitativa, fundamentada em um referencial bibliográfico que enfoca comportamento/educação emocional; educação escolar; e violência simbólica. Autores como Boris Cyrulnik, Paulo Freire, Zygmunt Bauman, entre outros que contemplarão a base teórica da pesquisa.