SOARES, Cesar Dias. A ead na sociedade da interação. Anais IV CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/35112>. Acesso em: 02/11/2024 10:27
Os caminhos da comunicação têm sofrido relevantes alterações com o surgimento das tecnologias digitais da informação e comunicação, tais mudanças são produto da popularização dos computadores pessoais que chegaram às residências na década de 1980. Na década seguinte emergiu um invento que revolucionou as formas de comunicação existentes até então, essa descoberta recebeu o nome de comunidades virtuais, as quais compostas por grupos, que por sua vez eram constituídos de indivíduos que lutavam, propagavam e defendiam os mesmos valores. Assim, com este artigo busca discutir sobre o surgimento das comunidades e grupos já citados, bem como os impactos trazidos por estas para o meio educacional e o surgimento da Educação a Distância – EaD, que usando o meio virtual como plataforma, onde se insere para dar todo suporte necessário para formação de profissionais nas mais diferentes áreas do conhecimento. Para isso, embasamo-nos em Rocha, Rangel e Sousa (2017); Castells (1999) e Schelmmer (2005), entre outros que se fizeram necessários. Diante disso, percebemos que a grande rede, contribuindo para a educação como suporte para o ensino pode ser bem mais abrangente do que se imagina, visto que a EaD além de conhecimento também proporciona vínculos afetivos, como também estimula nos educandos a inteligência coletiva, de modo que esse estímulo não interfira no desenvolvimento da inteligência individual. Além disso, essa modalidade de educação se apresenta como um modelo inovador, que tem causado instabilidade nos modelos mais tradicionais de ensino. Identificamos ainda o relevante papel desse modelo educacional, os desafios e benefícios encontrados, e o quão é prazeroso, fazer parte do ensino-aprendizagem à distância. Assim, refletimos sobre pontos essenciais que alertam para um uso racional do virtual, de modo que esse venha a ser usado como apoio ou extensão do real e nunca como um substituto deste.