A proposta de avaliação educacional, por alguns pesquisadores, tem se constituído a partir de uma prática crítico-reflexiva, como atividade que busca diariamente compreender o avanço, o crescimento e a especificidade de cada educando no âmbito do processo de ensino-aprendizagem. Em decorrência disso, o ato de avaliar de modo somativo, classificatório, atribuindo um juízo de valor sistemático na produção do conhecimento do sujeito, tem sido substituída por uma concepção diagnóstica e formativa, por uma dimensão dialógica e humanística que oportuniza a construção do conhecimento, que viabiliza a inclusão do sujeito discente no ato de avaliar. A avaliação possibilita nesse processo, a competência crítico-reflexiva que oportuniza ao docente ressignificar suas técnicas e inserir o discente de modo significativo na produção do conhecimento, na aquisição dos saberes sistemáticos, na constituição de um ensino emancipatório. Nessa acepção, objetivamos, nesse estudo, explorar a dimensão diagnóstica e formativa do processo de avaliar, explorando criticamente a avaliação somativa como atividade classificatória, técnica e excludente e a avaliação diagnóstica e formativa como instrumentos de inclusão, reflexão e transformação. Dessa maneira, buscaremos compreender a avaliação como ferramenta emancipatória, como instrumento crítico-reflexivo, como ação indispensável no processo de ensino-aprendizagem e na potencialização e amadurecimento da prática pedagógica do profissional docente. Para a materialização desse estudo usaremos como metodologia pesquisa bibliográfica, assim, exploraremos estudos de autores que compreendem a avaliação como processo contínuo, inclusivo e reflexivo. Com isso, utilizaremos referenciais que direcionem as problemáticas aqui colocadas numa dimensão crítica, onde exploraremos sistematicamente questões que circundam a avaliação e o ato de avaliar. Podemos então compreender a avaliação como processo constante, como atividade que possibilita a reflexão crítica acerca das práticas adotadas no âmbito da sala de aula. As práticas avaliativas devem então ser redimensionadas, ressignificadas de modo que oportunizem a inclusão do aluno na constituição desse processo, evidenciando em cada sujeito a competência para potencializar o ato de avaliar e torná-la uma ferramenta indispensável na produção do conhecimento significativo, incluindo efetivamente o sujeito discente no processo de ensino-aprendizagem.