Esta pesquisa busca apresentar as questões que norteiam as práticas culturais acessíveis realizadas pelos mediadores do Espaço do Conhecimento da UFMG, a partir de uma análise documental das ações desenvolvidas pela instituição durante o ano de 2016. Na atualidade os espaços culturais apresentam um rico potencial discursivo, além de se mostrar como um local aberto para receber vários tipos de públicos, independente de suas necessidades especiais. Com isso, surgiu a necessidade de analisar como são realizadas as atividades inclusivas ofertadas pelos mediadores do Espaço do Conhecimento UFMG, para as pessoas surdas e cegas. Os objetivos desta pesquisa se referem ao desenvolvimento em colaboração com os mediadores de ações que enriqueçam as práticas educativas inclusivas da Instituição, além de promover a formação continuada desses sujeitos. Este estudo adotou uma abordagem metodológica a partir das concepções da pesquisa-ação, visto que ao fim da pesquisa, tem-se a intenção de produzir práticas educativas inclusivas para o maior número de sujeitos, em colaboração dos mediadores que atuam no espaço cultural. O resultado deste estudo defende a importância da educação não escolar, para a formação do conhecimento no sujeito. Por isso, ressalta-se a função social dos museus ao permitir que os sujeitos se apropriem do conhecimento histórico, social e científico da sociedade que integra. Desta forma, a instituição garante a permanência destes sujeitos no espaço expositivo ao promover o livre acesso dos sujeitos de forma a promover a sua autonomia durante a fruição cultural. Portanto, conclui-se que as relações educativas que se desenvolvem dentro dos espaços de arte, podem auxiliar as ações pedagógicas realizadas na sala de aula, durante a Educação Básica. Além de possibilitar um “olhar” questionador e reflexivo sobre a sociedade contemporânea, de modo a promover uma formação integra ao sujeito.