Artigo Anais IV CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

A MATEMÁTICA E A CONSCIENTIZAÇÃO SOCIAL NA PROBLEMÁTICA DO MOSQUITO DA DENGUE

Palavra-chaves: EDUCAÇÃO MATEMÁTICA CRÍTICA, CONSCIENTIZAÇÃO SOCIAL, ENSINO APRENDIZAGEM Comunicação Oral (CO) GT 13 - Educação Matemática
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Publicado em 19 de dezembro de 2017

Resumo

O presente trabalho constitui de uma experiência vivenciada por alunos da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB, bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID, e atuantes na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Monte Carmelo, localizada na cidade de Campina Grande – PB. A experiência citada trata-se de uma oficina intitulada “A dengue e a Matemática: trabalhando a conscientização social”, que foi desenvolvida e aplicada com 18 alunos do 8º ano do Ensino Fundamental da escola mencionada, com o objetivo de ensinar conceitos matemáticos de uma forma diferenciada, não apenas fazendo uso do rigor matemático em si, mas sim proporcionando aos alunos a experiência de entender melhor como se dá a proliferação e contaminação das doenças transmitidas pelo mosquito aedes aegypti, sempre fazendo abordagens de situações do nosso cotidiano, trabalhando a Educação Matemática Crítica. Também produzimos um vídeo educativo que retratava algumas situações pertinentes aos cuidados que devemos tomar em nossas casas para combater o mosquito, e, por fim, propomos a confecção de cartazes para uma reflexão de tudo o que havia sido discutido durante a oficina. Durante a aplicação da oficina os alunos apresentaram algumas dificuldades em interpretar os problemas matemáticos que havíamos colocado em uma apostila produzida por nós, afirmando que tais problemas eram de difícil interpretação. Os conteúdos escolhidos para serem trabalhados foram razão e proporção, porcentagem, regra de três e fração. No decorrer da aplicação das atividades, essas deficiências foram sendo superadas à medida que íamos fazendo as revisões necessárias para um melhor entendimento. Buscamos nos preparar para conduzir as atividades de modo a tornar a matemática mais interessante aos olhos dos alunos, com o intuito de que o ensino-aprendizagem ficasse mais prazeroso e dinâmico. Acerca disso, percebemos o quanto o ensino pode ser mais expressivo quando conseguimos utilizar uma metodologia diferenciada para se trabalhar em sala de aula. Como resultados, mostramos aos participantes da oficina como se ter uma visão mais crítica sobre as situações cotidianas em que a Matemática esteja inserida.

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