O docente proporciona momentos diários marcantes na vida dos alunos, que influenciarão nos seus hábitos e escolhas futuras. O objetivo desta pesquisa foi analisar a formação inicial de professores de biologia e a sua abordagem em Educação Ambiental segundo os Parâmetros Curriculares Nacional. Foram entrevistados 70 alunos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas de uma Universidade Federal da Paraíba. A pesquisa foi aplicada para estudantes de duas semestres iniciais e duas de semestres finais do curso. A coleta de dados foi por meio da aplicação de um questionário constituído por 06 questões subjetivas, e 03 afirmativas (escala de Likert). Os dados foram analisados de forma quali e quantitativamente utilizando o software Microsoft Excel 2016. Os resultados reportaram que 37,0% (n = 26), dos alunos referem-se ao meio ambiente como o local em que vivemos, e 63,0% (n = 44), como recurso e parte da biosfera. 90,0% (n = 63), não possuem nenhum curso de formação na área de Educação Ambiental. Outros 44,0%, (n = 31), reportaram que o curso onde estudam oferece capacitação para a Educação Ambiental por meio de disciplinas e projetos e, metade deles (n = 34) se sentem preparados para atuarem como educador mediador/sensibilizador das questões sobre meio ambiente na comunidade, e 76,0% (n = 53), relataram métodos para um ensino construtivista. Os alunos entrevistados demonstraram possuir um nível de conhecimento satisfatório com relação ao meio ambiente, e muitos se sentem familiarizados com o assunto sendo fácil o ensino nessa área. Entretanto, metade deles ainda não se sentem capacitados para atuarem como educador mediador das questões relacionadas ao meio ambiente. Dessa maneira, os cursos universitários de licenciatura precisam se preocupar com a sua ambientalização curricular, para assegurar, para o futuro docente, uma formação consistente e crítica que o capacite para inserir a dimensão ambiental em suas aulas.