O presente estudo discutirá a influência da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, que acontecera entre 5 e 16 de junho, em Estocolmo, capital da Suécia. Portanto, com base nas pesquisas realizadas sobre os desdobramentos ideológicos deste marco histórico no debate sobre educação ambiental, foi possível analisar a visão conservadora concernente à crise ambiental, que vislumbra o processo educativo por um prisma comportamentalista, tecnicista, que resume os problemas ambientais a conservação dos recursos naturais, perpetuando uma confusão entre educação Ambiental e consciência da destruição do meio físico, este tipo de educação é reflexo da conjuntura política vivenciada nas décadas de 50 a 70. Todavia, esta visão tradicional referente à temática ambiental, possivelmente favoreceu a propagação e massificação da cultura hegemônica. A metodologia utilizada neste estudo caracteriza-se por uma revisão de literatura, do tipo narrativa. Este trabalho surgiu através de pesquisas realizadas em literatura e debates entre os colaboradores deste estudo, neste sentido, foi observada a necessidade e a relevância desta temática para a formação do cidadão crítico, o que por sua vez nos levou a construir esta proposição: a Conferência de Estocolmo 1972 consistiu em um marco histórico para o debate sobre educação ambiental, imprimindo um viés conservacionista e comportamentalista, característico de uma educação tradicional. Posto isto, os objetivos deste trabalho consistem em analisar e descrever quais os fatores que propiciaram a disseminação da visão pedagógica conservadora em nossa sociedade. Esta grande Conferência da ONU, suscitou inúmeros debates a respeito da temática ambiental, todavia, o tema educação ambiental vigorou em segundo plano, sendo possível inferir que a educação ambiental nos países do hemisfério Sul é reflexo do desfeche histórico relacionados à sezão de interesses entre países desenvolvidos industrializados e os em processo de desenvolvimento.