O presente artigo aborda de forma delineada, algumas questões voltadas ao processo de construção do currículo nacional, fazendo uma análise da problemática que envolve o currículo enquanto campo de disputa e de forças. Objetiva também desenvolver um diálogo sobre a busca da autonomia curricular no primado da elaboração de um currículo que vise ser combatível com a realidade local de seus educandos, mediante as tensões na relação teoria e prática. Mostra por outro viés, a difícil tarefa de adaptação do currículo na relação intensa entre a prática docente sobre o que se deve ser ensinado e o que não deve em relação ao ensino aprendizagem como instrumento de formação. Revela a intenção por trás do currículo, e como se dá sua relação no campo de disputa na construção de base nacional. Busca esclarecer a importância da autonomia curricular nas escolas, do planejamento e da ação docente no sentido de tornar o ensino livre de amarras e de dominação. A organização deste trabalho se debruça nos aportes teóricos para resgatar o real sentido do currículo e seu papel formador no processo de desenvolvimento da educação. Neste sentido, este trabalho tem como lócus de investigação, pesquisas de referências bibliográficas de obras de autores como Silva, Moreira, Libâneo que são autoridades no assunto. No entanto, podemos afirmar que através deste artigo, podemos enxergar o real sentido do currículo e seu conceito fundante na educação e o que se reproduz através dele, buscando esclarecer através de um diálogo, meios que torne a prática educativa mais eficaz e democrática.