Este trabalho visa estabelecer a possível conexão entre a área de comunicação social e a educação da infância, por meio do trabalho de diálogos com autores como Freire (1977), Citelli (2004), Rêgo (1999), Soares (2014), entre outros. Também busca mostrar como o saber midiático é importante para o processo de aprendizagem da criança: fazendo com que ela tenha a autonomia necessária para criar e interpretar os significados do processo comunicacional. Essa temática tem sido bastante abordado nos últimos anos, dando origem ao campo que conhecemos como Educomunicação. As práticas que serão relatadas neste artigo foram desenvolvidas pela bolsista de comunicação social do Núcleo de Educação da Infância (NEI - CAp/UFRN) em parceria com a coordenação pedagógica e professores da instituição. Após o desenvolvimento dessas ações com turmas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, os professores responsáveis foram entrevistados e apontaram os principais aspectos da experiência do ponto de vista educacional. Foi constatado que as crianças que participaram dessas ações passaram a ter melhor desenvoltura, tornando-se mais participativas. Além disso, percebeu-se que elas puderam usar sua criatividade de forma mais livre e desimpedida, tornando a atividade mais atrativa para todas elas. Tendo em vista os benefícios da aplicação da Educomunicação na escola, sugere-se que, cada vez mais, os educadores possam fazer uso dessas mídias em sala de aula. Considera-se aqui a criança como ser social, cidadão de direitos, e produtor de cultura (KRAMER, 1999). Portanto, produtor também de conteúdos midiáticos, a partir do aprendizado dessa linguagem, e de acordo com a mediação do educador responsável.