A Educação do Campo vem sendo discutida amplamente no âmbito educacional da atualidade. Entretanto, é necessário compreender que estas discussões trazidas à pauta da educação em nosso país como uma garantia aos sujeitos de direitos dos povos do campo tem uma longa trajetória de lutas, embates e debates acirrados, ocupações e variadas ações para que pudéssemos chegar ao patamar que estamos. Sabemos, porém, que há muito por fazer. Nesse ínterim, objetivamos neste, destacar a trajetória histórica e dos movimentos sociais do campo, especialmente o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) como maior protagonista dessas conquistas ao longo desse debate. E ainda, refletir o processo de lutas desses sujeitos do campo, resultando em avanços, conquistas, entre outras questões que elevaram o nível do debate e deram visibilidade às escolas do campo nas últimas décadas. A pesquisa é de natureza qualitativa embasada em achados bibliográficos através dos estudos. Contudo, abordamos discussões e reflexões suscitadas na pesquisa bibliográfica da temática em autores como Arroyo (2000, 2007), Caldart & Molina (2000), Fernandes (2004, 2006), Batista (2004), Rocha & Hagge (2010), entre outros que discutem vastamente a Educação do Campo. No entanto, abordamos questões que emperram o avanço da efetivação na prática das legislações vigentes conquistadas. Porém, cabe destacar que buscamos destacar esse trajeto percorrido pelos movimentos sociais do campo, na construção dessa educação do campo, bem como nas conquistas já conseguidas até então. Não pretendemos esgotar as discussões, mas, abordar de forma sucinta a educação do campo em nossa história educacional.