A feira de ciência é um espaço provedor para que o aluno seja protagonista durante seu processo de aprendizagem. Sendo pois, um momento que desperta no aluno a produção científica, dando oportunidade a apresentação de pesquisas através de projetos e experimentos. O aluno desenvolve o gosto pela prática da ciência, a partir do momento que se sente estimulado pelo professor e colocado a prática para resolver situações problemas envolvendo a aplicação do método científico na vida social da escola. Além de ocasionar no aluno o prazer e satisfação pela ciência, a feira oferece aos alunos e aos professores novas oportunidades e descobertas, despertando assim, a curiosidade e vontade de usarem a criatividade para fazerem novas descobertas. O objetivo do presente trabalho é apresentar notas prévias da pesquisa, especificamente, os aportes teórico-metodológicos do estudo em andamento com alunos participantes da feira de ciências de escolas públicas, níveis fundamental e médio, de municípios de abrangência da 13ª DIRED, com sede em Apodi- RN. O trabalho desenvolveu-se através da pesquisa de campo, juntamente com uma pesquisa bibliográfica, baseada em autores como Azevedo (2008), Germano (2005, 2007, 2011) e Silva (2006). Os dados foram obtidos através de aplicação de 30 formulários, com alunos participantes da feira, em que nos permitiu problematizar o seu protagonismo por meio da participação em feira de ciências. Buscamos perceber o modo como os alunos são estimulados para o acesso ao conhecimento prático da aplicação da ciência enquanto parte integrante da vida social da escola, bem como os aspectos reveladores de protagonismo estudantil.