Esse artigo é resultado de um estudo desenvolvido no componente curricular Estágio Supervisionado I (Curso de Pedagogia/DE/CAMEAM/UERN), com o objetivo de refletir sobre a rotina em sala de aula, suas vantagens e desvantagens para o ensino aprendizagem da educação infantil, no âmbito local de observação, como atividade prática da disciplina supracitada, após a observação na “Creche Maria do Socorro Queiroz”, do município de Pau dos Ferros, no ano de 2015. De caráter qualitativa/quantitativo, essa pesquisa está embasada nos estudos de Tiba (2010), Santos (2007), Bilória e Metzner (2013), dentre outros. Dos resultados, percebemos que rotina é grande aliada aos professores e alunos e que nos possibilita abranger os mais variados aspectos do ensino aprendizagem da educação infantil, o cuidar, o brincar e o educar, além de proporcionar uma auto avaliação e reflexão de nossas metodologias, dentro e fora da sala de aula. Vale destacar que, entre tantos conceitos que observamos em nossos estudos, definir rotina seria uma atitude de grande ousadia, pois ela se reinventa a cada novo educador que a utiliza; como também, em termos de aplicação, grande variante entre as instituições de ensino, nas mais variadas disciplinas e níveis estudantis. Concluímos que, mesmo com todas as dificuldades, a prática de rotinas estimula a desempenharmos um papel de professor investigador-orientador-telespectador, ao nos depararmos com alunos que não detinham de dificuldades para se adaptar ao novo, com o auxílio da rotina reformulada; como também, nos estimulou a conhecer melhor esse universo de variadas práticas de rotinas, a cada aplicação de novo projeto semanal da instituição.