Neste artigo, ligado ao Eixo Temático: Didática, Formação e Práticas Pedagógicas em Contextos Escolares e Não Escolares – aberto durante a realização da VI SETEPE (Semana de Estudos, Teoria e Práticas Educativas), será apresentado o resultado de leituras e estudos com a finalidade de contribuir para com a reflexão sobre questões pertinentes ao trabalho com a produção de textos. São muitos os problemas advindos do ensino do texto e essa realidade se torna mais preocupante quando é vista, em particular, nas salas de aula do Ensino Médio – modalidade que antecede o ingresso dos alunos à Universidade. Para tanto, buscamos analisar como o professor vem desenvolvendo a condução/mediação deste trabalho; que encaminhamentos serão necessários para que esta problemática seja vencida de modo a propiciar ao aluno melhores resultados diante da aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, dos vestibulares que ainda resistem e na prova de redação dos concursos públicos, e ainda, como a Universidade atua, nesta questão, em relação aos docentes do futuro. Essa discussão tem atravessado décadas de debates apurados, mas infelizmente não têm sido suficientes para que este mesmo ponto não continue ganhando espaço nos tantos estudos e pesquisas no meio acadêmico e/ou afins. Tomou-se como base e fundamentação teórica autores como Antunes (2003); Costa Val (2006); Bakhtin (2006); Bunzen (2006); Geraldi (1984) entre outros que discutem e analisam o trabalho com o texto em sala de aula. Certamente, despertaremos novas discussões que possam corroborar para uma maior atenção à produção de texto nas escolas, uma vez que se tornou notável a necessidade de inovações metodológicas, sobretudo em aulas destinadas ao ensino do texto. Não obstante, o hábito de ler entre os sujeitos do processo (professor e aluno) precisa ser encarado como fator relevante para a melhor compreensão do mundo que nos cerca e consequentemente, como respaldo às novas produções.