No Brasil a educação de jovens e adultos sempre se constituiu como tema de política educacional e ganhou força, sobretudo, a partir da década de 40. Com advento da Revolução Industrial foi necessário que os trabalhadores aprendessem a ler e escrever, entretanto, as aulas de ciências, principalmente no programa de Educação de Jovens e Adultos – EJA, se mantiveram até os dias atuais com uma estilística arcaica, cujas atividades são rotineiras e quase sempre centram-se em uma simples avaliação. Sob esta perspectiva, é notória a necessidade de se utilizar métodos que tornem as aulas mais produtivas em busca de estimular a atenção e curiosidade dos alunos que por anos foram alijados do processo educacional, como é o caso dos jovens e adultos. Numa tentativa de resgate e transformação do processo ensino-aprendizagem, a proposta desse trabalho é apresentar atividades práticas e lúdicas de ciências oferecidas a alunos do EJA, através de modelos didáticos em busca de atender as necessidades e otimizar as aulas. Esse trabalho foi vivenciado por uma turma de EJA da Escola Joaquim do Rêgo Cavalcante na cidade de Ipojuca, em Pernambuco.