Neste artigo problematizamos o exercício da leitura e escrita feminina a partir de alguns fragmentos dos escritos de Juanita Borel Machado e Francisquinha Amorim, em artigos publicados, respectivamente, no Jornal A União e na Revista Evolução . Neles é possível acompanhar algumas problemáticas vivenciadas pelas mulheres na Paraíba na década de 1930, especialmente, sobre como os sujeitos significaram os discursos voltados para a disciplinarização do corpo e da mente. A partir desse recorte temporal, espacial e metodológico, pretendemos problematizar discursos construídos sobre o corpo e a educação, questionando os lugares produzidos para as mulheres na época, cuja finalidade eram evitar comportamentos indesejáveis que poderiam transgredir a tradição os e costumes da sociedade Paraibana.