O presente trabalho aborda a inclusão de uma criança com Altas Habilidades/Superdotação na Educação Infantil, especificamente na creche. O objetivo principal é compreender como essas habilidades são identificadas no ambiente escolar e analisar os encaminhamentos feitos com base nesse reconhecimento. Para embasar a análise teórica, foram utilizados os estudos de Renzulli (2004), Fleith e Alencar (2007), Freitas (2006), e Virgolim e Konkiewitz (2014) sobre Altas Habilidades/Superdotação. Além disso, as pesquisas de Barbosa (2006), Barbosa e Horn (2021), e Coutinho e Moro (2022) contribuíram para a compreensão da Educação Infantil. A abordagem metodológica adotada é o estudo de caso, incluindo entrevistas semiestruturadas com a equipe de profissionais envolvidos no desenvolvimento das atividades com a criança, além de uma pesquisa bibliográfica sobre o tema. Os resultados principais indicam que a eficácia no acolhimento e inclusão de uma criança com Altas Habilidades/Superdotação na Educação Infantil depende de uma colaboração efetiva entre educadores, família e profissionais especializados. Nesse sentido, é crucial reconhecer e estimular as potencialidades da criança, proporcionando um ambiente educacional adaptado e enriquecedor para o desenvolvimento de suas habilidades. Portanto, conclui-se que o processo de inclusão e acolhimento de crianças com Altas Habilidades/Superdotação na Educação Infantil gera desafios e questionamentos para toda a equipe escolar e a comunidade educativa. No entanto, essa fase do desenvolvimento infantil é essencial, e o enriquecimento das atividades propostas pode fazer uma diferença significativa no crescimento das potencialidades da criança.