A Química, como disciplina experimental desempenha um papel investigativo e pedagógico, auxiliando aos alunos na compreensão dos fenômenos e conceitos a serem abordados. Entre as diversas metodologias pedagógicas ativas, as atividades lúdicas realizadas no ensino médio destacam-se por suas funções educativas, proporcionando espaço para inovação, autonomia e senso crítico. Conscientes da importância da inserção do aspecto lúdico no ensino de Química, o nosso estudo teve como objetivo avaliar a relevância dos jogos como facilitadores e motivadores na abordagem contextualizada de conceitos químicos. A pesquisa visou propiciar situações de investigação e pensamento científico contextualizado da Química como ciência e foi articulada pela indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Os participantes foram 28 alunos do ensino médio de uma escola estadual do município de Areia no brejo paraibano. Com abordagem qualitativa, o cenário envolveu uma pesquisa-ação e os dados obtidos foram sistematicamente compilados por meio de questionários que facilitaram a avaliação diagnóstica. Como resultado, 88% dos alunos asseguraram que contextualização de conteúdos teóricos na química é marcada pela integração de atividades práticas, ou seja, pela ludicidade. Eles justificaram essa preferência pelo modelo científico e empírico baseado em evidências concretas e observações diretas. Em suma, para a maioria dos alunos, a metodologia lúdica apresenta notável eficácia, pois a abordagem experimental estimula o pensamento crítico, a reflexão no processo de ensino e aprendizagem, a criatividade e o desenvolvimento da capacidade de assimilar conhecimentos de forma rápida e eficiente.