A presente pesquisa é resultado dos estudos no componente curricular Educação Indígena do 5º período do Curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Federal do Amazonas – UFAM. E teve como objetivo analisar os marcos legais para a educação indígena no Amazonas. E como objetivos específicos compreender os desafios da educação indígena na região do Alto Solimões, especificamente, da etnia Ticuna, verificar a infraestrutura das escolas, a partir dos dados do Censo Escolar 2022. Complementamos com os principais autores da pesquisa: Azibeiro (2003), Cardoso (2012), Gil (2002) e Silva (2001). O Estudo envolveu levantamento bibliográfico, e análise de dados do Censo Escolar (2022). Para análise da infraestrtura foram escolhidas três escolas da etnia Ticuna do município de Tabatinga/AM, com o maior número e o menor número de matrículas, de acordo com os dados disponíveis no Censo Escolar. Os Ticunas configuram o mais numeroso povo indígena na Amazônia brasileira. Com uma história marcada pela entrada violenta de seringueiros, pescadores e madeireiros na região do rio Solimões, foi somente nos anos 1990 que eles lograram o reconhecimento oficial da maioria das suas terras. No período posterior a aprovação da Constituição Federal de 1988 é notável o reconhecimento dos povos indígenas, embora, a implementação de políticas públicas fique restrita as questões de governo. No âmbito geral, a educação indígena obteve melhorias, no entanto, ainda são resultados tímidos diante dos desafios impostos pela realidade.