Esse artigo propõe apresentar uma análise sobre uma sequência de processos formativos, realizados juntamente com mulheres periféricas do projeto agentes sociais da Fundação Gol de Letra, situado na Vila Albertina, Zona norte de São Paulo. Esta sequência de formações tem o intuito de debater a saúde mental de pessoas pretas e periféricas através da educação social. Com isso, durante os processos formativos, buscamos desenvolver os relatos trazidos pelas agentes sociais, analisando através da metodologia da psicologia fenomenológica, direcionando para o debate da construção de saúde mental na periferia. Este trabalho propõe que relevância desta prática na educação seria uma aproximação de ações do campo da psicologia, voltadas ao debate de saúde mental nas temáticas de educação social.