A presente pesquisa parte dos espaços-tempos do Museu do Cangaço de Serra Talhada-PE, considerando suas possíveis potencialidades educativas por meio das dinâmicas de atividades artístico-culturais-históricas propostas. Desse modo, problematiza-se: Quais as possíveis potencialidades das vivências do Museu do Cangaço enquanto coletivo educativo para a formação crítica e político-cultural dos sujeitos sociais? Com isso, objetiva-se refletir as potencialidades das vivências do Museu do Cangaço enquanto coletivo educativo para a formação crítica e político-cultural dos sujeitos sociais. A metodologia parte de um levantamento bibliográfico, tendo em vista uma revisão de literatura que compreende os museus como espaços de educação insurgente para a formação crítica dos/as cidadãos/ãs. Em seguida, aplicou-se uma entrevista semiestruturada direcionada aos/às arte-educadores/as que promovem práticas educativas nos espaços-tempos do Museu. Por fim, compreende-se que o Museu do Cangaço, espaço de educação não formal, se apresenta como uma fonte de inspiração para o fortalecimento da cultura serra- talhadense a qual é considerada a capital do Xaxado. As narrativas e práticas educativas promovidas pelo Museu (danças populares, oficinas de teatro, artesanato e momentos de convivência e estudos sobre a cultura e história do cangaço) configuram-se como Pedagogias do cangaço e, sobretudo, insurgentes, possibilitando a formação crítico-cultural dos sujeitos sociais que têm contato com as práticas artístico-culturais desse espaço. Vale ressaltar, também, que o Museu colabora com o aprofundamento da Arte, da Literatura e da História por meio das atividades propostas, sendo um espaço educativo de formação humana importante para as escolas do munícipio e região apresentarem aos/às estudantes.