A promoção da Alfabetização Científica nos anos iniciais é fundamental para o desenvolvimento do pensamento crítico, bem como do conhecimento do mundo natural nas crianças, especialmente quando se trata de conceitos fundamentais relacionados aos microrganismos, vacinas e imunização. Essa temática, por sua vez, tem sido um tanto polêmica no contexto brasileiro, por discursos negacionistas, que negam a eficácia das vacinas, por exemplo. Assim, o objetivo deste artigo é analisar como podemos promover uma proposta de alfabetização científica, que considera os conceitos não como objetos memorísticos, mas como um pilar para o conhecimento necessário da ciência. Para alcançar esse objetivo, foi realizada uma revisão bibliográfica, explorando estudos científicos por meio de artigos, livros e documentos educacionais relevantes sobre o tema. A revisão e análise de informações permitiu compreender que a alfabetização científica instrumentaliza os alunos a agir no processo de construção de seu próprio conhecimento e no conhecimento sobre os diferentes fenômenos da natureza, facilitando-os a fazerem uma leitura mais objetiva do mundo natural ao seu redor. Os resultados desta pesquisa indicam algumas estratégias educacionais adaptadas e abordagens diferenciadas que podem significativamente auxiliar no desenvolvimento das crianças, buscando torná-las alfabetizadas cientificamente. Entre as estratégias eficazes destacam-se o uso de recursos visuais e jogos educativos, além de atividades práticas que contextualizam o aprendizado e como pode ser aplicada no seu cotidiano. Além disso, o papel da escola não é essencialmente somente trabalhar os conteúdos curriculares, mas contribuir para a formação de sujeitos atuantes na sociedade, integrando em seu crescimento mais criativo e em outras áreas do conhecimento, melhorando sua qualidade de vida e das outras pessoas.