Artigo Anais do X Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

É POSSÍVEL INTERPELAR SOBRE IGUALDADE DE GÊNERO EM UMA ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL?

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Publicado em 08 de novembro de 2024

Resumo

A igualdade de gênero é um dos limiares para uma sociedade mais justa e fraterna. É com essa premissa que esse relato de experiência aborda essa temática em uma escola pública municipal, de Ensino Fundamental, de Fortaleza-CE. Adotou-se uma metodologia qualitativa e quantitativa, partindo de uma pesquisa bibliográfica e de campo com o suporte das fases de instrumentação metodológica de Bardin, para verificar as percepções dos jovens educandos do 9.º Ano acerca da igualdade de gênero. A culminância desse trabalho científico ocorreu, em 2022, durante a VII Mostra de Trabalhos Científicos e na Etapa Distrital da XI Feira Municipal de Ciências e Cultura de Fortaleza. Para os 32 (trinta e dois) alunos participantes da pesquisa, as principais mudanças para garantirmos a equivalência de gênero, devem partir de comportamentos respeitosos, de garantias sociais, trabalhistas e jurídicas igualitárias e dando mais oportunidade para a mulher nos cargos de liderança. Em relação aos fatores impeditivos da igualdade de gênero, 47% (15 alunos) apontaram o preconceito entre homens e mulheres; 44% (14 alunos) o machismo da sociedade brasileira; 6% (2 alunos) atribuíram à falta de oportunidade no mercado de trabalho para a mulher; e 3% (1 aluno) acusou a tripla jornada de trabalho da mulher. Sobre a realidade da questão de gênero na escola investigada, no cômputo dessa vertente, 72% (23 alunos) concordaram que na comunidade escolar há equipolência de gênero e 28% (9 alunos) inferiram que ainda é preciso avançar nesse debate. As reivindicações pela igualdade de oportunidades entre os gêneros humanos crescem a cada dia, pois as pessoas estão se informando mais sobre a relevância desse tema na sociedade. A base para a construção de uma sociedade livre de estereótipos, injustiças e diferenças enceta-se no pressuposto de que todos devem ter os mesmos direitos de escolha e deveres a cumprir.

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