As ações de extensão caracterizam um dos pilares em que se calca o ensino superior, representando parte expressiva das atividades realizadas pelo estudante de Direito, por desenvolver habilidades e competências que o capacitam, pela coordenação de teoria e prática, para o exercício da profissão como um prestador de serviço à sociedade. Com a curricularização da extensão aplicada às matrizes curriculares, a prática da extensão tornou-se obrigatória, conforme Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, por viabilizar, em um processo interdisciplinar, a formação integral do aluno, por meio da aprendizagem baseada em projetos, prestigiando um diálogo construtivo e transformador com os diversos setores da sociedade civil. Esse componente da matriz curricular privilegia uma formação capaz de promover a atuação a partir de demandas sociocomunitárias, para alcançar o enfrentamento das questões sociais. Para avaliar o impacto da extensão na vida acadêmica dos alunos do curso de Direito, identificando os desafios enfrentados, as conquistas e a atuação extensiva do discente, foi aplicado questionário (Google Forms) para estudantes que cursaram disciplinas extensionistas no semestre 2023.1. A análise dos resultados evidenciou resistência da maioria dos discentes quanto a esta nova modalidade, por privilegiarem o conteúdo teórico em detrimento da prática e não considerarem a relevância desta nova modalidade, que atende aos anseios sociais e às diretrizes da Educação Superior Brasileira.