O tradutor e intérprete de Libras é o profissional com competência para realizar de maneira simultânea ou consecutiva a interpretação da Libras para a língua portuguesa e da língua portuguesa para a Libras. É um profissional que atua em diferentes contextos comunicativos. Apesar de serem muitas as possibilidades de atuação, o contexto educacional é a área de maior atuação do tradutor/intérprete de Libras. O objetivo do artigo é analisar como ocorrem os processos (auto)formativos do ser e tornar-se tradutor-intérprete de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) no campus, localizado no município de Caraúbas, pertencente ao estado do Rio Grande do Norte. A pesquisa é de abordagem qualitativa e utiliza o método (auto)biográfico, pois a partir das narrativas autobiográficas, os sujeitos narram sobre si e os outros. Os sujeitos da pesquisa são três tradutores-intérpretes de Libras. O lócus da investigação é a Universidade Federal Rural do Semi-Árido do Campus Caraúbas-RN. Os autores que embasam este estudo são: Foucault (1992) sobre a escrita de si enquanto transformação do sujeito; Josso (2010) que nos traz as narrativas de vida e da construção da identidade; Santos (2006) que aborda as questões de formação do tradutor Intérprete de Libras e Nascimento (2016) que aborda o ato interpretativo. Pretende-se refletir como é constituída a formação identitária do tradutor-intérprete de LIBRAS, a fim de conhecer a formação inicial e continuada, as experiências pessoais e laborais relevantes para a construção da identidade desse profissional, o qual possui papel fundante para assegurar o direito linguístico do surdo em diversos espaços sociais