Um sujeito padrão masculino e universal é produzido a partir dos determinantes de gênero marcando as verdades apresentados nos currículos, nos quais os processos educativos em saúde se dirigem, pondo em evidência as práticas tidas como normais. Além de ensinar sobre gênero, os currículos também operam com pensamentos e raciocínios generificados, que determinam capacidades a homens e cobram certas condutas. Muitos são os problemas acerca da saúde do homem, e a formação pode está relacionada aos constantes entraves vistos pelos apontamentos epidemiológicos. Neste trabalho, temos como objetivo discutir a saúde do homem na educação como uma temática que precisa ser entendida a partir de uma perspectiva pós-crítica, pois acreditamos que a partir dessa metodologia e da insatisfação com o que se já se sabe, produziremos novos olhares sobre pontos de interesse dos currículos, compreendendo suas relações, constituições e influências. Diante de uma análise descritiva sobre o tema, problematizamos que normas e condutas estabelecem forças sobre as práticas em saúde e estudar masculinidades nos faz entender alguns atravessamentos importantes. Seria pensar modos pelos quais se podem compor metodologias sem os excessos de rigidez e de recomendações que, tradicionalmente, têm permeado a ciência moderna. Nesta direção, é que tentamos trazer as contribuições das teorias pós-críticas para a saúde do homem na educação, em seus modos de pesquisar, percorrendo os caminhos, desbravando trilhas, mas sempre se mantendo uma base determinada aplicada a uma dada perspectiva teórica. Planejando, anotando e avaliando os percursos, para, dessa forma, fazer revisões e manter o olhar sob outros ângulos.