O ambiente escolar se fundamenta como relevante espaço para o desenvolvimento de habilidades sociais e cognitivas de crianças, abrangendo aquelas com TEA - Transtorno do Espectro Autista. Convivendo de perto com um menino que hoje tem 3 anos de idade com TEA, acompanho o seu desenvolvimento desde 6 meses de idade. Nesse ano, os pais decidiram, com o apoio da terapeuta que já poderia ser o momento dele começar a frequentar a escola. Para tanto a mãe foi orientada, pela terapeuta que a criança tem direito à inclusão escolar, e até poderia exigir do poder público esse direito. Mas, nada é assim tão fácil. Nesta conjuntura, este artigo buscou analisar como ocorre na prática da inclusão de uma criança com TEA na escola pública, uma criança que nunca antes frequentou uma escola. Será que de fato essa inclusão ocorre? Nesse caso a criança já frequenta uma terapia particular, o que fez com que ela melhorasse o convívio dela em casa, socialmente, e em sociedade. Para que exista de fato a inclusão escolar é necessário o envolvimento da escola, comunidade e família para atender as necessidades e garantir o acesso/permanência da criança com TEA. Sendo necessário para tanto de, adaptações no currículo com vistas à sua autonomia, a superação dos seus déficits sociais, para que novos conhecimentos e comportamentos sejam desenvolvidos no aluno. Estudar e entender o TEA e a inclusão contribuindo assim para a ampliação do conhecimento na área, imprescindível a formação de profissionais da educação básica numa perspectiva da inclusão escolar. Confirma-se com isso, a necessidade que todos compreendam e aceitem a diversidade humana, e possam contribuir na construção de uma sociedade justa e igualitária. Palavras-chave: TEA. Inclusão Escolar. Comportamentos. Habilidades