O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), caracteriza-se pelo comprometimento do desenvolvimento do autocontrole, evidenciado por problemas na sustentação dos períodos de atenção, controle do impulso e do nível de atividade, entre outros possíveis sintomas. Tal conceito é constantemente deturpado em ambientes de educação formal e informal, pois o indivíduo afetado é tratado com negligência e até rudeza, principalmente quando se trata da assimilação do conhecimento e da execução de tarefas escolares, prejudicando tanto a sua autoestima, quanto a execução em si das atividades e a aquisição de conquistas pessoais. Isto posto, esse trabalho tem como objetivo simular situações rotineiras para os portadores de TDAH, como estratégia de estímulo à empatia e de discussão de novas iniciativas para a educação inclusiva. Sendo assim, espera-se obter relatos de experiência reflexivos, daqueles que participarem, e despertar olhares empáticos e acolhedores sobre os indivíduos portadores do déficit de atenção, seja dentro do ambiente educacional formal, seja no ambiente de seu cotidiano. Adicionalmente, pretende-se usar os mesmos relatos para a construção de estratégias educacionais de abordagem de conteúdos da biologia, que podem ser complexos e abstratos, com esses pacientes, a fim de tornar esses temas mais interessantes e motivadores para este público e, finalmente, fomentar o aprendizado significativo também para os portadores de alguma necessidade especial.