A humanidade é contemplada e composta por uma diversidade de pessoas com habilidades e dificuldades em aspectos distintos, e assim também há pessoas com deficiência e pessoas sem deficiência. Nesse viés a deficiência não deve ser entendida como um problema individual, mas uma questão da vida em sociedade, o que transfere a responsabilidade pelas desvantagens das limitações corporais do indivíduo para a incapacidade da sociedade em prever e se ajustar à diversidade. Com base nisso e a partir da implementação da curricularização da extensão, foi realizado ações inclusivas com o objetivo de ampliar o olhar sobre a pessoa com deficiência (PCD), em diversos contextos, como educacionais, sociais, da saúde, em espaços públicos na cidade de Foz do Iguaçu-PR. As ações empreenderam diversos temas e assuntos acerca da PCD, por meio da promoção de palestras com professores em escolas da rede municipal e privada, bem como fixação de cartazes com reflexões; distribuição de panfletos e exposição de banner no Terminal de Transporte Urbano e na Rodoviária de Foz do Iguaçu; palestra com usuários do CRAS – Norte; palestra em escolas estaduais e dinâmicas de grupo com alunos e professores; e Blitz na fronteira entre Brasil e Paraguai. Constatou-se que muitas pessoas apresentam uma concepção estereotipada, falta de informações, receios e medo no manejo com a PCD. Além disso, as ações possibilitaram reflexões sobre a deficiência não ser entendida como sinônimo de doença, pois é um fenômeno social que surge com maior ou menor incidência a partir das condições de vida de uma sociedade, de sua forma de organização, da atuação do Estado, do respeito aos direitos humanos e dos bens e serviços disponíveis para a população