As relações que se estabelecem entre o professor e o aluno vêm sendo transformadas ao longo do tempo com o intuíto de acompanhar as exigências e as mudanças do cenário educacional brasileiro. No caso específico da Geografia estas mudanças são constantes, pois esta ciência tem como objeto de estudo – o espaço geográfico – é frequentemente alterado pela ação humana. Na qualidade de componente curricular presente na educação básica a Geografia já passou por diversas alterações que têm refletido na práxis. Este estudo tem como objetivo analisar como o ensino de Geografia pode tornar o aluno produtor do conhecimento e não mero espectador e copiador do que já está posto nos livros didáticos. Assim sendo, realizou um estudo por meio de uma metodologia ativa onde os alunos concluintes do ensino fundamental de uma escola particular localizada na zona norte da cidade de Patos-PB foram orientados a produzirem seus próprios conhecimentos tendo como tema principal a desigualdade social, a partir da análise comparativa da paisagem urbana de dois bairros sendo um tido como central e outro periférico. A interação dos discentes como sujeitos participativos surge com o propósito de contribuir para uma formação cada vez mais sólida, cidadã, crítica e consciente, pois estes exercem sua cidadania ao questionarem os fenômenos socioeconômicos presentes no espaço em que habitam. Utilizou-se uma pesquisa bibliográfica para fundamentação deste estudo, bem como, a utilização de uma pesquisa-ação em que os discentes foram a campo investigar o tema proposto. Por meio desta pesquisa percebeu-se que a desigualdade social tem diversas formas e fontes que são consequências da injusta distribuição dos recursos que gera uma estratificação social levando um bairro (periférico) a ser mais carente de políticas públicas.