O trabalho em questão teve como motivação a pesquisa de iniciação científica do autor, que analisou a grade curricular do curso de licenciatura em Física do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, campus Volta Redonda, e seus impactos na sala de aula, com foco na importância das disciplinas de formação e atuação profissional. Considerando as constantes mudanças tecnológicas e sua influência na sociedade, percebeu-se a necessidade de atualizar os currículos dos cursos de licenciatura, uma vez que nosso cotidiano é repleto de aparelhos e dispositivos baseados na Física Moderna e Contemporânea. Documentos oficiais, como os Parâmetros Nacionais Curriculares e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, destacam a importância de um ensino crítico, e o estudo da Física Nuclear, por exemplo, pode ajudar os estudantes a desenvolverem uma postura crítica em relação a problemas relacionados ao tema. Nesse contexto, é fundamental criar situações em que os estudantes possam exercer protagonismo no processo de aprendizagem, aplicando conscientemente os conhecimentos escolares a situações cotidianas. Apesar das discussões intensas na área de ensino de Física e da presença de capítulos sobre Física Moderna e Contemporânea em livros didáticos, esses conhecimentos ainda chegam às salas de aula com dificuldades, seja por uma linguagem técnica excessiva, superficialidade ou abordagem tardia, evidenciando a insegurança de muitos professores ao lidar com esses conceitos. Com o objetivo de trazer esses conteúdos para a grade curricular, foi realizada uma investigação detalhada sobre Física Moderna e Contemporânea e Física Nuclear no ensino superior. Buscou-se compreender a necessidade da presença desses conteúdos no currículo, aprofundar o conhecimento sobre a criação de currículos e mostrar a relevância deles nos cursos de Licenciatura em Física. Espera-se que esse trabalho contribua para um ensino mais crítico, participativo e alinhado com a sociedade em que estamos inseridos.