O tema sobre inclusão de crianças autistas na educação infantil causa diferentes atitudes por parte dos/as professores/as. A convivência com crianças autistas, promovida pelo advento da inclusão escolar, oportuniza romper com a barreira do medo e do desconhecido. Entretanto, muitos desses/as professores/as mantêm atitudes de discriminação e preconceito frente a presença dessas crianças em seu grupo de atuação educacional, apesar de em sua grande maioria, contarem com uma política de formação continuada, bem como o apoio do Atendimento Educacional Especializado. Ao mesmo tempo que se percebe as mudanças e os avanços no acesso e participação dessas crianças nos espaços educacionais, há um número considerável de professores/as que apresentam atitudes de rejeição, resistência e sentem dificuldades de compartilhar a vida escolar junto a elas. Neste sentido, essa pesquisa de cunho bibliográfico, objetiva analisar as produções científicas empíricas que abordam as concepções de professores/as sobre o autismo na educação infantil e suas atitudes capacitistas. Utilizando-se das palavras-chave: Educação infantil, Concepção de Professores, Autismo, Capacitismo e suas variantes semânticas. constituindo descritores que possibilite abranger a temática. Teoricamente a pesquisa tem como base os Estudos da Deficiência e o Modelo Social da Deficiência. Esperamos que este trabalho possa provocar reflexões para romper com a lógica capacitista que dá suporte as ações na educação infantil com crianças autistas, fazendo da educação um espaço de equidade e respeito as diferenças. Palavras-Chave: autismo, inclusão, educação infantil, capacitismo. 1