A alfabetização é um processo complexo, e de caráter desafiador para toda a comunidade escolar. No entanto, quando se trata de crianças neurodivergentes, este processo se torna ainda mais exigente, tendo em vista que, as dificuldades na interação social e na comunicação social, impactam o processo de alfabetização. Logo, na maioria das vezes, para obter o êxito no processo, é preciso o uso de recursos e estratégias que eliminem as barreiras e promovam a acessibilidade comunicacional, pedagógica e atitudinal, como é o caso da Tecnologia Assistiva. O presente trabalho foi desenvolvido durante as atividades do subprojeto do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID/CAPES, subprojeto intitulado “Estratégias de ensino e aprendizagem para a inclusão educacional de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA)”. Trata-se de um relato de experiência a partir das vivências do PIBID, com o objetivo de refletir sobre as dificuldades na compreensão do sistema de escrita alfabético pelas crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), no ensino regular, no processo de alfabetização, além de averiguar a viabilização do uso de tecnologias assistivas, como a comunicação aumentativa e alternativa, de maneira que possa contribuir positivamente no processo de alfabetização dessas crianças. Como procedimento metodológico, realizaram entrevistas semiestruturadas com as professoras de sala de aula. Analisou-se a relação entre a concepção docente sobre os desafios na alfabetização das crianças com TEA e a atuação docente em conjunto, como pilares fundamentais da educação inclusiva. Assim, os resultados preliminares apontam para a importância do conhecimento e uso da Tecnologia Assistiva, como Comunicação Aumentativa e Alternativa, como ferramenta facilitadora da alfabetização, direcionamento de um olhar atento às especificidades dos estudantes e para a relação da comunicação com a aprendizagem em favor do desenvolvimento integral desses estudantes.