Este trabalho objetiva, a partir da articulação entre três parâmetros: ensino de língua portuguesa, aquisição da linguagem e variação linguística, analisar modelos de Analogia (BAGNO, 2006; CASTRO, 2018), nas produções orais e escritas de alunos do ensino fundamental, para compreensão de aprendizagem linguística de conteúdos que se referem às escolhas pautadas pela gramática, nas diversas produções das rotinas escolares, mas que se embarreiram com produções reais do cotidiano. À luz do fenômeno narrado na novela sociolinguística de Bagno (2006), a pesquisa coletou, dos textos escritos dos alunos, amostras que ilustram as formas de analogias – sobre pares distintivos diversos - em produções textuais e, por conseguinte, através de dinâmicas de análise linguística, foram incitadas reflexões sobre o que motivam usos/escolhas por determinadas formas, em detrimento ao que é prescrito pela gramática tradicional. Estudos recentes já esclarecem que as teorias linguísticas de base já esclarecem esses fenômenos como componente de aquisição e, por esta ocasião, baseados pelas recursivas atividades epilinguísticas, verificamos uma persistente utilização de padrões não procedurais, indicando, para além da variação, a mudança linguística.