O presente trabalho apresenta a democratização do ensino entendida como política de extensão de oportunidades educativas e como prática pedagógica pautada na liberdade e autonomia dos(das) envolvidos(as) no processo. Assim, se torna importante ponderar que os diversos discursos que envolvem a educação veiculam valores e metas que orientam as ações. A educação, e a EaD em particular, constitui-se por elementos básicos fundamentais dentre os quais, os processos de gestão, as atividades de docência, os estudos e as estratégias de mediação tecnológica. O objetivo deste artigo, portanto, foi de identificar e analisar os elementos fundamentais da gestão de polos de apoio presenciais vinculados ao Programa UAB (Universidade Aberta do Brasil) sob a percepção das coordenações. Nesse contexto, a coordenação apresenta-se como profissional que atua na administração e suporte ao ensino, no acolhimento e mediação entre o mantenedor e público atendido. O estudo foi conduzido por uma abordagem qualitativa-descritiva e buscou compreender as percepções dos(das) sujeitos(as) pesquisados(as) e estabelecer uma conexão entre o construto teórico, o método utilizado na pesquisa e os resultados encontrados. Foi utilizada a análise de conteúdo, que permitiu referenciar as respostas reunidas em três eixos centrais: A democratização do ensino superior por meio da presença de polos de apoio presenciais; vivências na gestão: as vivências pedagógicas e a busca pela permanência e êxito do(da) aluno(a). Em resposta ao objetivo proposto, percebe-se que os principais desafios da gestão do polo estão vinculados ao papel de mediador(a) do(a) coordenador(a) junto à sua equipe e parceiros(as) para o desenvolvimento das atividades pedagógicas e na gestão de recursos e no planejamento. De modo geral, a atuação do gestor inclui o planejamento, administração e organização, e se caracteriza pela multiplicidade de tarefas cotidianas, para além das suas atribuições, a fim de implementar e alcançar os objetivos do programa por meio da EaD.