A educação já vem passando por mudanças em sua estrutura há algumas décadas e nos últimos anos intensificou-se a necessidade de aprimoramento das metodologias pedagógicas – visto que, o uso recorrente das tecnologias digitais tem ocasionado exorbitantes alterações no modo de ver e viver a educação. Partindo dessa conjectura, a aplicabilidade das Metodologias Ativas de Aprendizagem é uma práxis contemporânea, que traz proveito ao processo de ensino e aprendizagem, contrapondo-se à pedagogia tradicional. Entende-se que as Metodologias Ativas são alternativas pedagógicas que orientam o processo de ensino-aprendizagem, cuja centralidade esteja no estudante. O presente relato de experiência é parte da observação associada a uma pesquisa, na qual foi utilizada a Metodologia Ativa Rotação por Estações no ensino da disciplina de ciências nos anos iniciais numa escola pública no município de Duque de Caxias (RJ), com os objetivos de aplicar novas propostas que mesclem com os conteúdos previstos no currículo, analisar e validar a eficácia de seu uso, e promover uma aprendizagem, em que o aluno passa a ser o centro de seu processo. Realizou-se observações e anotações durante as atividades praticadas pelos alunos e ao final destas, concluiu-se que a nova proposta metodológica apresentada pela professora, enquanto mediadora, gerou maior interesse e engajamento nos educandos e contribuiu positivamente para o ensino-aprendizagem dos mesmos. As tarefas práticas tornaram-se ferramentas indispensáveis no modo de ensinar ciências, pois elas facilitaram a fixação e complementaram a teoria. Corroborando, dessa forma, que a aprendizagem por investigação, através do uso da Metodologia Ativa Rotação por Estações, é mais relevante e de compreensão ampla e intensa, pois trazem maior importância para a aquisição dos conteúdos e, consequentemente, para uma aprendizagem mais profunda.