O ensino integrativo compreende a garantia da matrícula do aluno, e prescinde que o mesmo se adapte ao ambiente escolar, nessa concepção não cabe à escola oferecer condições para suprir as especificidades garantindo a permanência do indivíduo. Essa tem sido uma realidade na vida das crianças com deficiência, e que apesar da instituição garantir a matrícula, não atende às suas individualidades pedagógicas e não garante a sua estabilidade. Diante dessa problemática, foi realizada uma pesquisa qualitativa em uma escola municipal do Recife, com o objetivo de compreender se a inclusão tem sido eficiente ou ocorre como uma prática integrativa. Foram realizadas observações com registro em diário de campo e entrevista semi-estruturada com a docente de uma turma. Após a construção desses dados transcorreu a análise teórica baseada nos textos de: Sassaki (2010), Sampaio e Sampaio (2009), Pagni (2017), Moores (1978) e Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (2015). Ao final da investigação, compreendemos que o ensino observado era integrativo e não oportunizava aos alunos deficientes possibilidades de participar das atividades de aprendizagem, visto que os mesmos não estavam adaptados/adequados a suas reais necessidades, e em relação ao currículo, as atividades tinham ênfase apenas nas características patológicas de cada indivíduo.