O presente estudo está vinculado ao Grupo de Pesquisa ELOS, do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Objetivou realizar o estado do conhecimento sobre as políticas de acesso à educação superior dos últimos anos e reconhecer os pressupostos legais das políticas públicas de ações afirmativas que têm sido estudadas por outros autores. Adotou-se a abordagem qualitativa pautado no estado do conhecimento de Morosini (2015; 2021). O período de análise abrange de 2012 a 2022, justificado pela implementação da Lei de Cotas nº 12.711, de 29 de agosto de 2012. Assim, a partir do objetivo proposto, definimos como descritores: “políticas de ações afirmativas da educação superior” + “políticas públicas educacionais sociais” + “políticas de cotas na educação superior", os bancos pesquisados foram: para teses e dissertações nas Plataformas do IBICT/BDTD e o banco CAPES. Entendemos como bancos e repositórios importantes, pois congregam trabalhos realizados no Brasil, assim como na América Latina. Os resultados da pesquisa revelam que, para alcançar a democratização do acesso à educação superior, é necessário adotar estratégias que vão além do ingresso. O acesso por si só não garante a equidade na aprendizagem nem torna as instituições menos excludentes. A entrada de novos grupos antes excluídos do processo ressaltou a importância da permanência. São necessárias ações contínuas para garantir a permanência desses estudantes, levando em consideração suas especificidades. O objetivo é promover a aprendizagem, a inclusão e a conclusão dos cursos, enfrentando constantemente os desafios que impedem o desenvolvimento de uma educação de qualidade. É importante considerar a importância das políticas de ações afirmativas e o impacto que elas podem ter na promoção da equidade e na superação das desigualdades no acesso à educação superior.