A educação emocional é um assunto que tem tomado grande espaço e gerado intenso debate, tanto fora como dentro do ambiente escolar, principalmente pelas consequências ocasionadas pela pandemia de Covid-19, iniciada no Brasil em março de 2020. A educação emocional quando trabalhada de forma assertiva pode gerar impactos significantes para aqueles que foram contemplados pela mesma, desenvolvendo, com isso, maior autoestima, podendo diminuir os casos de suicídio, além de ajudar aqueles que fazem parte de grupos minoritários a se conhecerem e se encontrarem dentro da sociedade, superando, por exemplo, o preconceito, dando assim um suporte emocional a esses grupos. Este estudo se caracteriza em uma pesquisa de cunho qualitativo e buscou compreender que implicações a educação emocional reverbera na formação de alunos das classes populares. Além disso, o trabalho foi constituído de uma pesquisa bibliográfica respaldada nos seguintes autores: Accioly e Athayde (1996); Brandão (2004); Gadotti (2005); Goleman (2006); Luckesi (1994); Medeiro e Moura (2020); Santos (2018). Infere-se que existe um grande déficit na educação das classes mais desfavorecidas, pois elas, na maioria das vezes, não dispõem de um amparo especializado para lidar com determinadas situações emocionais que implicam no seu processo de aprendizagem, problemas esses que vão além das paredes da sala de aula, e que interferem na sua formação. Assim, esta pesquisa, realizada em 2023, que buscou abordar como refletir dentro de uma perspectiva educativa atrelada ao emocional pode contribuir e auxiliar esses sujeitos a se encontrarem e superar os problemas, aprendendo uma melhor forma de lidar com esse aspecto emocional, considerando que é uma parte constituinte de todos como sujeitos, para que assim o processo de ensino e aprendizagem seja mais leve e efetivo.