O presente trabalho, realizado em uma escola municipal de Fortaleza/CE, visa constatar as consequências da propagação de notícias falsas, partindo do pressuposto de que a humanidade tem acesso a informações em tempo real e, com acesso à internet, é capaz de produzir novas informações para serem consumidas. Constatamos que informações imprecisas, incorretas ou falsas, sendo deliberadas ou não, são extremamente prejudiciais à sociedade. A fim de comprovar tal pressuposto, tendo a gestão escolar como fonte oficial das informações, conduzimos um experimento com a comunidade escolar, incluindo alunos, professores e funcionários da instituição, sob autorização e orientação do núcleo gestor da escola onde se desenvolveu a pesquisa. Durante cinco dias, espalhamos notícias falsas a respeito de atividades e projetos que estavam sendo desenvolvidos na escola. Nossa intenção foi averiguar o comportamento das pessoas, ao receberem tais informações. Antes e durante o início do experimento, realizamos uma pesquisa com o objetivo de colher informações sobre como os indivíduos, que seriam expostos ao experimento, reagiriam no trato da informação que consomem. Usamos apenas meios convencionais e orais de comunicação, para a propagação das desinformações. Ao término do experimento, nova pesquisa mostrou os efeitos da propagação dessas desinformações, o que nos revelou que existe falta de conhecimento das pessoas, quanto ao consumo de novas informações. Comparando esta simulação a um ambiente virtual, o comportamento foi similar, tornando-se necessária, alfabetização digital para quem consomem informações deste meio que dissemina informações em larga escala e com extrema velocidade.