A homofobia é um tipo de violência existente no âmbito escolar, frequentemente manifestada por meio de agressões verbais e até mesmo físicas, carregadas de conotações sexuais pejorativas em relação à orientação sexual da vítima. Essa forma de violência passa despercebida pelas instituições escolares. Nesse sentido, esta pesquisa surge da necessidade de explorar os desafios educacionais enfrentados por jovens LGBTQIA+ devido à homofobia, bem como as consequências de longo prazo dessas experiências. Foi realizada a pesquisa bibliográfica com abordagem qualitativa, a partir de referenciais teóricos de autores como Altmann (2013), Borillo (2009), Louro (1999), dentre outros teóricos fundamentais para uma abordagem mais completa do objeto em estudo. Os desafios educacionais enfrentados por indivíduos LGBTQIA+ incluem a falta de representatividade e inclusão nos currículos escolares, a ausência de políticas de proteção e combate à homofobia nas escolas, bem como a resistência por parte de alguns educadores em abordar questões relacionadas à diversidade sexual e de gênero. Esses desafios têm como consequência a criação de um ambiente hostil e não acolhedor para o público LGBTQIA+, o que afeta sua autonomia, saúde mental e desempenho escolar. O estudo apresenta como resultado a necessidade de enfatizar a importância do desenvolvimento de currículos escolares inclusivos, da formação de educadores para lidar com questões relacionadas à diversidade e da implementação de políticas de combate à homofobia nas escolas.