Artigo Anais IX CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

A DISCIPLINA DE PROJETO DE VIDA E O NOVO ENSINO MÉDIO: FRAGILIDADES, DESAFIOS E POTENCIALIDADES

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Publicado em 11 de dezembro de 2023

Resumo

O presente artigo apresenta considerações sobre a disciplina Projeto de Vida, que se tornou obrigatória com a Reforma do Ensino Médio implementada com a Lei nº 13.415/2017. Tal análise vem se construindo no contexto desta disciplina na Escola Estadual Professor Antônio Pinto de Medeiros - pioneira na implementação do Novo Ensino Médio na capital de Natal/RN - lecionada pelo professor de Geografia que atua como preceptor. Como recorte desta pesquisa e de possíveis reflexões, partimos do reconhecimento e do significado das vivências (observação, planejamento, regência) proporcionadas no interior desta disciplina, associados à leituras teóricas acerca do Novo Ensino Médio e sobre a disciplina de Projeto de Vida presente na Base Nacional Comum Curricular, o que tem permitido a emergência de questões acerca de sua utilidade ou função, críticas, o reconhecimento de fragilidades e até de potencialidades. Tais reflexões se iniciaram com uma pesquisa qualitativa com questionários, de modo a compreender a importância da disciplina, os percalços e dificuldades na adaptação do professor para construí-la, bem como a visão dos estudantes sobre os "porquês" desta nova disciplina como obrigatória. Atualmente, analisamos as impressões e os sentidos coletados de modo a subsidiar uma reflexão sobre este processo de implementação, o que nos leva a dizer previamente, que ainda é grande a falta de sentido sobre sua relevância na formação dos estudantes do Ensino Médio, em contraponto à redução de carga horária de “outras” disciplinas. Ainda, demonstra fragilidade pela falta de clareza sobre seus objetivos e finalidades, visto que os professores não se sentem preparados para ministrar os conteúdos programáticos sugeridos. Por finalidade, a pesquisa possuiu o propósito de abordar e socializar as vivências dos graduandos de licenciatura em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, bolsistas do Programa Residência Pedagógica, que tiveram suas práticas realizadas no interior desta “reforma”.

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