RESUMO Este artigo reflete sobre a construção histórica da sexualidade e sua abordagem no ensino de ciências, buscando contribuir para a educação sexual na adolescência como forma de prevenção ao abuso sexual. O estudo utiliza uma abordagem fenomenológica, por meio de pesquisa bibliográfica, análise documental e dados epidemiológicos. A inclusão da educação sexual no currículo de ciências é essencial, fornecendo informações sobre anatomia, fisiologia, reprodução, saúde sexual e métodos contraceptivos. Isso permite aos adolescentes adquirirem conhecimentos científicos e desenvolverem uma consciência crítica sobre sua sexualidade. Além disso, a abordagem da sexualidade no ensino de ciências promove uma visão inclusiva, considerando a diversidade de identidades de gênero e orientações sexuais. Ao oferecer um espaço seguro e livre de preconceitos para discussões, os adolescentes podem compreender e respeitar melhor a diversidade sexual. A educação sexual é uma ferramenta eficaz na prevenção e combate ao abuso sexual. É urgente discutir essa temática, fortalecendo políticas públicas que protejam os direitos das mulheres e meninas a enfrentarem problemas como a violência doméstica, feminicídio e assédio. A educação sexual nas escolas contribui para a segurança, saúde e integridade das futuras gerações. Acredita-se que essa abordagem promoverá uma nova cultura, esclarecendo questões relacionadas à sexualidade e incentivando relações mais respeitosas. A educação é um caminho para transformar o mundo, e a inclusão da educação sexual no ensino de ciências é uma das formas de promover essa transformação. Em síntese, a educação sexual na adolescência, por meio da abordagem no ensino de ciências, é fundamental para prevenir o abuso sexual. Essa educação científica e inclusiva proporciona conhecimento e conscientização, fortalece direitos e combate à discriminação de gênero. É uma maneira de promover uma sociedade mais segura, saudável e respeitosa em relação à sexualidade.